terça-feira, 30 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Oreretama


Quarta-feira, plena quarta, tempo chuvoso e lá vou eu, às nove horas da manhã, ao Centro do Rio fazer um passeio pelo Centro Histórico da cidade com a turma de Turismo da UFRRJ.
Seria até bom, caso não fosse um passeio “forçado”, para complementar as 12 horas da Disciplina também “forçada” AA013 – Seminário da Educação e Sociedade -  e até pelo fato de que fiz passeio similar há poucos meses atrás.
Então lá vamos nós.
O ônibus chega e  me agrada o dinamismo dos alunos de Turismo em fazer uma dinâmica para apresentar-mo-nos. Dentre os estudantes há presença do curso de História, Pedagogia, Matemática, Letras e Turismo, claro. Contagem feita. Apresentações findas e partimos rumo ao nosso destino.
Primeira parada, Museu Histórico Nacional, surpresa. Primeiro porque era um lugar que eu ainda não havia visitado e segundo... Ah, porque lá estava nosso oreretama, sim o nosso lar em tupi, e assim o dia começou a tomar outra forma. Lembrando-me da flânerie, passei a olhar os lugares pelas lentes de Benjamin e não precisei recorrer à “experiência dante e petrarca do haxixe” para remeter-me a um tempo anterior.
Tudo mudou, o olhar mudou ao andar pela Praça XV admirando o Chafariz de Mestre Valentim, parar em frente ao Paço Imperial e saber que ali, em 1888, foi o início da minha libertação. Sensações, emoções, tudo ali tão visto, tão comum, mas nada pode ser comum ou normal depois que você encontra Benjamin e Baudelaire entrelaçados num mesmo livro.
Flanando, sinto-me em meio à obra Machadiana, recordo Mariana e Sofia caminhando pela Rua do Ouvidor. Vejo Lima Barreto e Domingos Ribeiro Filho conversando sobre suas ousadias em denunciar, através de palavras, tudo que lhes incomodava nessa cidade há tantos anos atrás e que nos caberia ainda hoje.

Enfim, foi um passeio maravilhoso, e como seria bom se todos quisessem e pudessem, olhar nosso oreretama por outra perspectiva. Seja pela lente de Benjamin, Baudelaire, Machado, Lima, Domingos ou mesmo pela própria lente, mas que ao perceber cada detalhe que sinta o quanto de história pode ter esse lugar, quantos pés por ali caminharam, quantas pessoas por ali passaram para que alguns de nós estivéssemos aqui, lembrando-se da nossa rica história, de cada fato importante que  ali ocorreu. E quem sabe assim, essa cidade seria um pouco mais Maravilhosa?!

Foto: Paço ImperiaL - RJ

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mostra Brasilidade - CCJF / RJ

Programação CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL/RIO DE JANEIRO
Endereço: Av. Rio Branco, 241 – Centro
cep:20040-009 – Rio de Janeiro- RJ
Até 01 de dezembro.
Fonte: http://mostrabrasilidade.wordpress.com/centro-cultural-justica-federal/programacao/
CURADORIAS: PROGRAMADORA BRASIL, DOC TV CPLP, DOCTV BRASIL.
E CHAMADA PÚBLICA CPLP (filmes brasileiros e estrangeiros inscritos na chamada pública)
Modalidade: SESSÕES DE FILMES & DEBATES

Terça-feira, 23 de novembro

14h – O Judeu (Brasil)
16h – Eugênio Tavares, Coração Crioulo (Cabo Verde)
O Rio da Verdade (Guiné-Bissau)
18h – DEBATE com realizadores do DOC TV CPLP
20h – Tchiloli – Identidade de Um Povo (São Tomé e Príncipe)
21h – Timbila Marimba Chope (Moçambique)

Quarta-feira, 24 de novembro
14h – Língua – Vidas em português (Brasil)16h – Timbila Marimba Chope (Moçambique)
Nos Trilhos Culturais da Angola Contemporânea (Angola)
18h – DEBATE com realizadores do DOC TV CPLP
Victor Lopes (Brasil)
20h – Tchiloli – Identidade de Um Povo (São Tomé e Príncipe)
21h – Timbila Marimba Chope ((Moçambique)

Quinta-feira, 25 de novembro
14h – Li Ké Terra (Portugal)
O Restaurante (Macau)
16h – DEBATE com realizadores do DOC TV CPLP
18h – Exterior (Brasil)
Uma Lulik (Timor Leste)
20h – Morro do Céu (Brasil / RS)
21h – O Rei do Carimã (Brasil / SP)

Sexta-feira, 26 de novembro
14h – Estado de Seca (Brasil)
Mais que a terra (Brasil)
16h – Segunda Feira (Brasil)
A Grande Feira (Brasil)
18h – O Crime da Imagem (Brasil)
Cinema, Aspirina e Urubus (Brasil)
20h – Avenida Brasília Formosa (Brasil / PE)
21h – HU (Brasil / RJ)

Sábado, 27 de novembro
14h – Macunaíma (Brasil)
16h – Almoço Executivo (Brasil)
A Marvada Carne (Brasil)
18h – Um Dia na Rampa (Brasil)
Bahia de Todos os Santos (Brasil)
20h – Negros (Brasil / BA)
21h – Álbum de Família (Brasil / BA)

Domingo, 28 de Novembro
14h – Iracema, uma transa amazônica (Brasil)
16h – Especial Vídeo nas Aldeias (Brasil)
Cineastas Indígenas
Mokoi Tekoá Petei Jeguatá – Duas Aldeias, Uma Caminhada
18h – DEBATE com realizadores do Vídeo Nas Aldeias
20h – Carta Sonora (Brasil / SP)
21h – Jesus no Mundo Maravilha (Brasil)

Terça-feira, 30 de novembro
14h – Carmem Miranda
Carmen Miranda: Bananas is My business
16h – Os Anos JK – Uma Trajetória Política
18h – Divina Previdência
Cronicamente Inviável
20h – Periferia.com (Brasil / SP)
21h – Bagatela (Brasil / SP)

Quarta-feira, 01 de dezembro
14h – Segunda Feira
A Grande Feira
16h – Carolina
A Negação do Brasil
18h – Serras da Desordem
20h – DEBATE A Brasilidade no Cinema Brasileiro

Fonte: http://ricardoriso.blogspot.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Luxo extraordinário



O documentário "Lixo extraordinário", que mostra um pouco do trabalho de Vik Muniz, atual Midas das artes plásticas, junto a catadores de lixo de Gramacho (Duque de Caxias), está entre uma das 15 obras que concorrem a uma indicação ao Oscar 2011. Dirigido pela britânica Lucy Walker e pelos brasileiros João Jardim e Karen Harley e com produção executiva de Fernando Meirelles, o documentário já ganhou prêmios importantes no cenário do cinema mundial em 2010, como no Festival de Sundance e no Festival de Cinema de Berlim.
A maior parte das obras de arte de Vik Muniz é feita de materiais simples como geléia, açúcar, calda de chocolate e LIXO.


Obra: Menino no lixo (Vik Muniz)

sábado, 20 de novembro de 2010

Súplica - Noémia de Souza

Tirem-nos tudo,
mas deixem-nos a música!

Tirem-nos a terra em que nascemos,
onde crescemos
e onde descobrimos pela primeira vez
que o mundo é assim:
um tabuleiro de xadrez...

Tirem-nos a luz do sol que nos aquece,
a lua lírica do xingombela
nas noites mulatas
da selva moçambicana
(essa lua que nos semeou no coração
a poesia que encontramos na vida)
tirem-nos a palhota – a humilde cubata
onde vivemos e amamos,
tirem-nos a machamba que nos dá o pão,
tirem-nos o calor do lume
(que nos é quase tudo)
- mas não nos tirem a música!

Podem desterrar-nos,
levar-nos
para longe terras,
vender-nos como mercadoria, acorrentar-nos
à terra, do sol à lua e da lua ao sol,
mas seremos sempre livres
se nos deixarem a música!

Que onde estiver nossa canção
mesmo escravos, senhores seremos;
e mesmo mortos, viveremos,
e no nosso lamento escravo
estará a terra onde nascemos,
a luz do nosso sol,
a lua dos xingombelas,
o calor do lume
a palhota que vivemos,
a machamba que nos dá o pão!

E tudo será novamente nosso,
ainda que cadeias nos pés
e azorrague no dorso...

E o nosso queixume
será uma libertação
derramada em nosso canto!

- Por isso pedimos,
de joelhos pedimos:

Tirem-nos tudo...
mas não nos tirem a vida,
não nos levem a música!

Fonte: “Sangue negro”, Noémia de Souza, Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988, p. 37.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Freud e eu

Andava distante, tão distante do mundo
E Freud logo ali,
Conectado a 600 kbps

Deitada em seu divã
Analisas minha Psique,
Revelo minhas fobias, neuroses.

Alimentas meus Sonhos,
(Id)entidade sublime,
Ego, Superego
Penso ser Eros,
Reconheço ser pura e simplesmente Libido.
Explica-me Freud, explica-me.

18.11.2003...18.11.2010



18.11.2003 ...

Ainda faltava um mês para você vir ao mundo.
E de repente me perguntam: Qual será o nome mãe?
E eu sem saber o sexo respondo: Vitor ou Vitória.
Então às 18h11min chega minha Vitória.
Magrinha, frágil, sem poder ir para casa durante um mês.
E lá estou eu, mamãe aos 21 anos, cheia de medos e incertezas.
Como educar um filho?  Como ensiná-lo sobre a vida?
Passam-se os dias, os meses, você se torna forte, e eu descubro que a tarefa de ensinar não é minha, mas sua.
Cada dia que você abre os olhos, a cada nova palavra, a cada conquista, você me ensina o quanto a vida é maravilhosa.
Deita-se escondida para ler “Numa e a Ninfa”, fica ouvindo pelos cantinhos minhas aulas sobre Walter Benjamin, lê suas histórias para que eu interprete-as, diz que o dicionário é seu livro preferido, dá nome ao meu blogue e dá sentido à minha vida.
Descubro que nunca vou ensiná-la com palavras, mas com ações, e tenho medo, pois o ser humano é imperfeito.
Porém à noite, sempre que faz suas orações e lembra-se dos meus sonhos, eu tenho a mais absoluta certeza, de que você é a extensão da minha vida, mesmo que eu não seja a mãe mais perfeita do mundo.
És tudo o que quero ser.

Obrigada filha.

sábado, 13 de novembro de 2010

Valerie - Steve Winwood

http://www.youtube.com/watch?v=anCg5EiB2AM&feature=player_embedded


Valerie (Tradução)

Tão selvagem, ali
com suas mãos em seus cabelos
Eu não posso deixar de lembrar
apenas quando ela me tocou
Não há ainda nenhum rosto
aqui no nosso lugar

Tão fresca, ela era como
Jazz num dia de verão
Música, alta e doce
Então, ela simplesmente soprou longe
Agora, ela não pode ser tão quente
com o vento em seus braços

Valerie, chame por mim,
Chame por mim, Valerie
Venha e me veja
Eu sou o mesmo garoto que eu costumava ser

Canções de amor preenchem a noite,
mas elas não dizem tudo
Não como o choro dos amantes
como se estivessem morrendo

Pendure lá seus gritos
no tempo, em algum lugar
Algum dia, algo de bom
o vento poderá soprar de volta para mim
alguma noite, eu
aqui, como ela costumava ser
Agora, ela não pode ser tão quente
com o vento em seus braços

Valerie, chame por mim,
Chame por mim, Valerie
Venha e me veja
Eu sou o mesmo garoto que eu costumava ser

Tão fresca, ela era como
Jazz num dia de verão
Música, alta e doce
Então, ela simplesmente soprou longe
Agora, ela não pode ser tão quente
com o vento em seus braços

Valerie, chame por mim,
Chame por mim, Valerie
Venha e me veja
Eu sou o mesmo garoto que eu costumava ser

Eu sou o mesmo garoto que eu costumava ser

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Carta ao Zézim

(...) Você quer escrever. Certo, mas você quer escrever? Ou todo mundo te cobra e você acha que tem que escrever? Sei que não é simplório assim, e tem mil coisas outras envolvidas nisso. Mas de repente você pode estar confuso porque fica todo mundo te cobrando, como é que é, e a sua obra? Cadê o romance, quedê a novela, quedê a peça teatral? DANEM-SE, demônios. Zézim, você só tem que escrever se isso vier de dentro pra fora, caso contrário não vai prestar, eu tenho certeza, você poderá enganar a alguns, mas não enganaria a si e, portanto, não preencheria esse oco. Não tem demônio nenhum se interpondo entre você e a máquina. O que tem é uma questão de honestidade básica. Essa perguntinha: você quer mesmo escrever? Isolando as cobranças, você continua querendo? Então vai, remexe fundo, como diz um poeta gaúcho, Gabriel de Britto Velho, "apaga o cigarro no peito / diz pra ti o que não gostas de ouvir / diz tudo". Isso é escrever. Tira sangue com as unhas. E não importa a forma, não importa a "função social", nem nada, não importa que, a princípio, seja apenas uma espécie de auto-exorcismo. Mas tem que sangrar a-bun-dan-te-men-te. Você não está com medo dessa entrega? Porque dói, dói, dói. É de uma solidão assustadora. A única recompensa é aquilo que Laing diz que é a única coisa que pode nos salvar da loucura, do suicídio, da auto-anulação: um sentimento de glória interior. Essa expressão é fundamental na minha vida.
(...)

Zézim, remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.

E ler, ler é alimento de quem escreve. (...)


A carta acima foi enviada pelo autor a seu grande amigo, o jornalista José Márcio Penido, e nela relata a criação do livro "Morangos mofados", fala de sua admiração por Clarice Lispector e Dalton Trevisan e estimula o amigo a escrever.

Extraído do livro acima citado, Editora Agir - Rio de Janeiro, 2005, pág. 152.

Obrigada Jéssica, Jeane, Letícia e Dani (as meninas de Caio).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um breve relato, uma inspiração

Luciana Tito, você me emociona amiga.
Como é bom e alentador saber que as pessoas que buscam algo
de maneira honesta, digna e se dispõem a pagar um preço, alcançam o sucesso.
 Nesse mundo onde o dinheiro e os caminhos mais "fáceis" parecem ditar as regras,
seu exemplo é confortante.
Analisando a vida, a gente observa que seria tudo tão mais fácil e mais tranquilo se
cada um se dispusse a fazer somente a parte que lhe cabe. Somente isso. É a velha máxima:
faça a sua parte.
É real.
Se o professor  se dispôs a ensinar, que dê sua aula da melhor maneira possível.
O médico que se dispôs a cuidar, que o faça com todas as forças.
O político que fez um voto de compromisso com seu eleitorado, que o cumpra na íntegra.
Um pedreiro que se dispôs a construir um prédio ou uma casa, que deposite naquele trabalho, o seu melhor suor.
Só isso, nada mais que isso.
Esse não é um compromisso que  assumimos com terceiros, mas sim com nós  mesmos enquanto cidadãos.
É injusto, e também mais fácil,  depositar a culpa sempre no outro, quando deveríamos fazer nossa parte.
Eu quero, devo e vou fazer a minha. Seja estudando, ensinando, cuidando ou construindo.
P.S.: Luciana Tito, era babá em uma creche, queria mais, estudava nas horas vagas (que eram poucas), passou num concorrido concurso público, é funcionária do Banco do Brasil há 3 meses, estudante de Letras e ainda quer muito mais.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Poema de Mariana Belize. Obrigada Mari, guardado com carinho.

Água que molha meu rosto, à noite
Insônia que mora no meu travesseiro
Água que bebo quando acordo, sobressaltada
Dos pesadelos que me afastam da cama.

Você está dormindo e eu te olhando:
Seus olhos fechados, a respiração calma.
E eu, bebendo a água fria por todos os poros
Sendo o sono na poesia da madrugada.

Você é tão feliz; Você é completo.
Dorme como um anjo,
Caminha em paz sobre as nuvens, amor.

E eu, aqui, no mundo real, agitado, insone:
Órfã da paz, das nuvens, dos anjos.
Só andando, pelo quarto do apartamento.

Mariana Belize.
05.11.2010.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Gramatiquices

Gramaticalizando a vida
Decidi: Descrição.
Anseio por crase, LÍNGUA,
Acentuação.

Momentos oxítonos.
Desfaço tuas Dicotomias,
Abalo teu Estruturalismo,
Corpos em Sincronia.


Eu, Monossílabo tônico.
Faço tua Fonologia,
Enuncio tua Diacronia,

Da tua sílaba faço a se-pa-ra-ção,
Conjugo teu verbo irregular,
Só não caibo na Prescrição.

Valéria Lourenço.
04.11.2010
(Durante a aula de Filosofia)

UFRRJ - IM Letras 1º período

É.. realmente a vida sempre nos "prega" peças quando menos esperamos.
Há exatos dois meses atrás, eu no alto dos meus 28 anos, achava que não precisava aprender mais nada, que não aprenderia mais nada na vida, e então inicia-se o mês de Agosto...início das aulas na Rural, turma imensa, quase cinquenta carinhas assustadas e desconhecidas, brigas, poucos sorrisos, tensão, professores estranhos. Mas agora cá estamos nós, um pouco menos de cinquenta carinhas, muitos sorrisos, professores não tão estranhos assim, e o principal, estamos nos descobrindo juntos. Descobrindo que a vida sempre tem algo a ensinar não importa o quanto você saiba, não importa sua idade, você sempre irá se surpreender se estiver aberto a novas experiências. Estaremos juntos quatro anos de nossas vidas. Vivenciaremos transformações internas, externas, intensas. Veremos alguns abandonar a caminhada, outros desbravando novos caminhos, mas uma coisa é certa, o ano de 2010 ficará para sempre marcado em nossas vidas, para alguns o começo e para outros, incluo-me também, o (re) começo.

Valéria Lourenço.
29.10.2010